domingo, 27 de novembro de 2011

Um passeio imperdível - Zoo de Luján!


Um passeio imperdível, ao menos para pessoas doidas por felinos como eu e que curtem uma emoção, é o Zoológico de Luján. Você deve estar pensando, como assim um zoo em outro país é imperdível?? Simples! Você pode entrar nas jaulas dos animais e tirar fotos até os beijando na bochecha. E ai, se interessou ou deu medinho???!! 

Delícia!!
Este zoo está localizado em Luján, uma cidadezinha que fica a um pouco mais de 60 km da cidade de Buenos Aires. Para chegar lá é super fácil:

- Pegue o metrô, linha D verde até a estação Plaza Italia.
- Atravesse a rua e terá um guichê da linha 57, no lado contrário à entrada do zoo de Buenos Aires, ou seja, do lado esquerdo da Av. Sarmiento.
- Lá você fala para o moço que quer ir ao Zoo de Luján. Ele lhe dará o bilhete do ônibus. Quando eu fui em abril/2011, o bilhete de ida e volta custava ARS 19,00. Ridículo para uma viagem intermunicipal!!
- Neste local passam vários ônibus da linha 57, dai você tem que perguntar qual o busão que passa pelo Zoo.
- Quando entrar no busão, peça ao motorista te avisar onde descer, pois o zoo fica bem no meio da estrada. Você irá descer do lado direito e terá que atravessar a via por baixo do viaduto e dai você já dá de cara com o Zoo.
- Quando fui a entrada eram ARS 50,00.
- Para ir embora, tem um ponto próximo à entrada do zoo e novamente você pega o busão da linha 57 rumo a Plaza Italia. A viagem dura por volta de 1-1h30.


Quando você entrar eles vão perguntar se você quer comprar a comida para as aves. O pacotinho custava ARS 10,00. Você compra se quiser, não precisa, mas se você quiser sentir a emoção de ser perseguido por 1 milhão de aves, jumentinhos e outros bichos durante sua visita, compre!!!


Além das jaulas dos felinos, tem a jaula dos ursos, onde você pode comprar um pacotinho de uvas geladinhas (ARS 5,00) e dar na boca deles e se você não tiver muito nojo (eu tive), ele pega da sua boca a uva! Inclusive você pode dar o seu braço para ele dar uma lambida bem gosmenta!! Fiquei um tempão para limpar a baba, mas valeu a pena. Quando serei lambida por um urso novamente na vida sem ser morta logo em seguida!!!

Uhum, que nojinho!
 

Você também pode comprar peixe (ARS 5,00) para os lobos marinhos, mega pedintes inclusive! Você dá atrás da jaula, mas é divertido também, quase um Sea World!!!




Na saída de cada jaula tem uma caixinha para você deixar propina (gorjeta). Não se sinta obrigado a dar, só se você quiser. O tratador sempre entra com você na jaula e ele que te diz o que você pode ou não fazer. Tem uns que são mega mal comidos e mau-humorados, para esses eu não dei caixinha, mas para outros como da jaula do leão e dos bebês leões os caras foram ultra mega legais, tiraram todas as fotos que queríamos (na medida do possível, dependia da fila), dai para esses eu dava uma boa caixinha!

Bebezucos lindos!!!
Aconselho ir durante a semana que é bem tranquilo, dá para curtir bem cada jaula. Aos finais de semana é meio loucura e as vezes você nem consegue tirar foto. Por outro lado, a vantagem é que tem mais funcionários e todas as jaulas ficam com tratadores.

Olha aquele tigrinho gostoso atrás de barriguinha para cima. que vontade de morder essa barriga gorda!!!
Ah! Em algumas jaulas tem o cara “oficial” das fotos. Ele vai tirar fotos, mas você não precisa comprar e também não se sinta inibido de tirar fotos com a sua câmera. Pode!

Olha o folgadao ai, pegou da minha mão...
... pegou da mão do yu!!
Além disso, tem também os elefantes. Mega fofos (modo de dizer, pois são bem ásperos!!). Você pode dar maçã para eles, eles pegam com a tromba. Quando fui eram dois. Dai o tratador falava para você ficar com uma maçã em cada mão para os dois pegarem e você tirar foto com os dois. Mas quando fui tinha um folgadão que não deixava o outro comer também. Se você quiser esta foto, segure firme a maça!!!

Tem também passeio de dromedário. Bem diferente! Sacode e é muito alto! Já vi na net que as vezes tem passeio de elefante.


 

Além desses bichos tem vários outros como llamas, carneiros, bodes, coelhos, patinhos, veados, ema, dentre outros. Não é um zoo tradicional, não tem muita variedade de animais, mas foi o melhor passeio que fiz na minha vida!!! Vou voltar todas as vezes que for à Buenos Aires.

Lá dentro tem uma lanchonete bem basiquinha e meio cara, então aconselho levar uma garrafa d’água e umas besteirinhas para comer e só comer decentemente quando voltar à Buenos Aires.

Ah! Além dos bichos, o dono do zoo tem uma certa fixação por carros antigos, então tem uma exposição de vários carros, tratores e até tanques de guerra espalhada pelo zoo.
Passeio recomendado para um dia todo!

Bem, acho que é isso!

Bjos da bá


Ah! Fala sério se não se comportam como gatinhos! 


Parênteses - Onde comer, exposições e outras atividades.

Pessoal,

quando estava planejando minha viagem à Buenos Aires, eu usei muito este blog para pegar dicas, principalmente, de onde comer.

O escritor mora lá e ele vive postando críticas sobre os lugares onde ele foi comer, com fotos dos pratos e o valor da conta. Achei bem interessante. Como podemos ter gostos diferentes, recomendo que vocês leiam para decidir onde comer além dos lugares que sugiro, por experiência própria ou de conhecidos.

Bjos da bá

La Boca!


La Boca é um bairro muito conhecido de Buenos Aires. Suas duas principais atrações são o estádio do Boca Juniors (La Bombonera), o time com maior quantidade de torcedores da Argentina e conhecido por serem absurdamente fanáticos por futebol (acho que isso me soa familiar!!), e o Caminito. Parada obrigatória aos turistas!!! O bairro também oferece outras atrações: o Museu de Belas Artes de La Boca e o Museu de Cera, dentre outros.

Indo para o Caminito. Mesmo sendo perifa, as ruas de Buenos Aires continuam sendo lindas!
O bairro de La Boca foi originalmente o local do primeiro porto de Buenos Aires. Seu nome se deve à existência do rio Riachuelo, que com uma grande boca desembocava no Rio da Prata. 
Em 1882, os imigrantes genoveses declararam La Boca como região autônoma, almejando proclamar a República Independiente de La Boca. Até hoje há reuniões simbólicas do Presidente e Ministério da República!

La Boca foi habitado por muitos estrangeiros que chegavam pelo porto para trabalhar vindos, na sua maioria, da Itália e da Espanha e alguns de outros países da Europa. Ali nasceram os primeiros cortiços, vivendas coletivas que albergavam temporariamente aos recém-chegados. Hoje é considerado um bairro periférico e não é aconselhável visitá-lo no fim de tarde e noite.



Os imigrantes italianos eram em grande parte genoveses. Eles criaram em La Boca os dois futuros clubes mais populares do país: o Boca Juniors e o River Plate que, posteriormente, mudou-se para a área mais nobre de Belgrano. A rivalidade originou-se justamente da proximidade entre os dois clubes, só depois se acentuando em razão de o River passar a representar a elite portenha, enquanto o Boca popularizou-se como o clube dos operários.

La Bombonera, oficialmente Estádio Alberto J. Armando, em homenagem ao ex Presidente de mesmo nome. Comporta até 49 mil pessoas. O campo segue as medidas mínimas permitidas pela FIFA (105m x 68m). Seu apelido deve-se à sua forma retangular como a de uma caixa de bombons. A principal razão para isso é o reduzido espaço que fora destinado à sua construção, iniciada em 1923. A solução encontrada pelo arquiteto José Luiz Delpini - que lhe granjeou vários prêmios - foi a de criar três anéis de arquibancadas, de modo que quem está na terceira arquibancada tem de olhar para baixo se quiser assistir o jogo com clareza. Existe uma visita guiada onde você poderá ver o museu do clube, os vestiários, a arquibancada preferencial e inclusive entrar em campo. Lógico que não fui visitar porque não gosto de futebol, mas para quem gosta, dizem que vale a pena!

O que faz do Caminito um importante ponto turístico de Buenos Aires é sua arquitetura peculiar: todas as casas são construídas com tábuas de madeira, placas e telhas de metal, todas bastante coloridas! Isso porque os habitantes dessa região, a maioria trabalhava no porto, usavam materiais que sobravam dos navios. Como não havia dinheiro suficiente para comprar tinta e a quantidade era escassa para pintar toda a casa de uma mesma cor, se aproveitava até a última gota da tinta que conseguiam.

Estas cores vibrantes, entre as quais o vermelho, verde, azul, amarelo e laranja, se converteram na inspiração do pintor argentino Benito Quinquela Martín que cresceu em La Boca e começou a sua carreira artística retratando a paisagem e a vida cotidiana da gente do porto.

O Museo de Bellas Artes de La Boca "Benito Quinquela Martín” situa-se no mesmo prédio onde residiu e tinha seu ateliê, o pintor Benito Quinquela Martín. O museu tem uma coleção de mais de 1000 peças, incluindo pinturas, esculturas e gravuras de prestigiosos mestres, além de ter objetos de veleiros, goletas, vapores e buquês famosos. É interessante olhar pela janela do terceiro andar e ver toda a Vuelta de Rocha que o inspirava!

No lado direito da foto, fica o Museo de La Boca (não está aparecendo). Logo atrás de mim fica a Plazoleta de Los Suspiros e do lado esquerdo o rio Riachuelo.
Além das casas coloridas que se tornaram a característica inconfundível do bairro, o hoje fedorento e poluído Riachuelo, os barcos abandonados, a antiga ponte de ferro em desuso e as edificações na outra margem do rio completam a paisagem da Vuelta de Rocha ou Plazoleta de Los Suspiros, uma pracinha onde encontramos cafés, cantinas, restaurantes e uma feira artesanal. Lá também encontramos o barco-museu "Vapor de la Carrera", que contém artesanato e um stand de informações turísticas.


Foi também no La Boca que o tango se popularizou. Originou-se por volta de 1880. No início, as pessoas ricas não queriam dançar o tango, por ser uma dança bastante sensual. Por isso, o tango só era dançado nas áreas pobres de Buenos Aires, principalmente no bairro La Boca. No começo do século XX (por volta da década de 10), os mais abastados passaram a aceitar, admirar e dançar esta belíssima dança. 

Diversos restaurantes com dançarinos de tango.
Em minha opinião, em La Boca podemos assistir ao verdadeiro tango! Quando você anda pelo Caminito, os restaurantes ficam disputando sua atenção, pois em frente a quase todos há um casal dançando. Lindo!

Na seta está indicada a entrada do Museo de Cera.
O Museo Histórico de Cera é o único museu de cera da Argentina. Sua inauguração se deve ao professor Domingo I. Tellechea, restaurador de obras de arte, que conta um pouco da história da Argentina, de Buenos Aires e dos personagens do bairro de La Boca através de bonecos de cera, numa casa que foi construída no início do século XX, obra do arquiteto J. B. Rocca, com características de estilo renascentista. Oferece visitas guiadas para grupos.

 
Há várias lojinhas nessas galerias, mas tb tem bastante vendedor de rua.

Considero este local como o melhor lugar para comprar lembrancinhas. As coisas são mais baratas e com a cara de Buenos Aires!

Ah! Uma coisa muito importante! Não dê muita trela para os vendedores, senão eles fazem vocês comprarem o mundo, doar dinheiro para não sei o que, e os dançarinos de tango que vem oferecer para tirar fotos com eles e depois vão te cobrar uma boa grana por isso! Se fizer questão, vá almoçar em algum dos restaurantes que têm por lá e você pode tirar quantas fotos quiser com os dançarinos do próprio restaurante!
Acho que é isso!

Bjos da bá

Parênteses - Para quem gosta de museus!

Pessoal,

este ano o Malba está comemorando 10 anos e para comemorar montaram uma mostra especial. Segue a reportagem!

Bjos da bá

10/05/2013 - Complementando este post, encontrei este artigo sobre o Museu Nacional de Bellas Artes. O prédio já é lindo por fora, e por dentro tem uma coleção fantástica!! Vale a pena visitar, principalmente pelo fato de a entrada ser gratuita!! Como o artigo é do fim do ano passado eu dei uma editada nele, mas quem quiser ver o original tá neste link:

Existem três programas básicos para qualquer turista que visita Buenos Aires: ir a um show de tango em San Telmo (algumas dicas neste post e neste!!); degustar um delicioso churrasco argentino em Palermo (dou uma dica neste post!); e visitar os museus da cidade. O principal da capital argentina, o Museo Nacional de Bellas Artes, fica na antiga Casa de Bombas, edifício remanescente das Obras Sanitarias de La Nación, primeira empresa de saneamento do país construída em 1870.

Inaugurada em 1895, a instituição reúne a mais importante coleção de artes plásticas do país, e conta com preciosidades como os quadros “Mulher deitada”, de Pablo Picasso (1881-1973); “Incêndio de um hospital”, de Francisco de Goya (1746-1828); “Orlas do Sena”, de Claude Monet (1840-1826); “Retrato de Mulher”, de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919); e “O moinho de Galette”, de Vincent Van Gogh (1853-1890). Todas as telas fazem parte do acervo permanente do museu, que tem mais de 12 mil obras no total. Um aviso: é proibido tirar fotos e nem adianta insistir.

Atualmente, o edifício está dividido em 34 salas de exibição: 24 no térreo, onde estão as coleções de arte internacional, desde a Idade Média até o século 21; oito no primeiro andar, dedicado à coleção de artistas argentinos; e duas no segundo, onde estão as fotografias. Além disso, o museu conta com uma biblioteca especializada em arte com mais de 150 mil livros sobre o tema.

Museo Nacional de Bellas Artes
Avenida Del Libertador, 1473, Recoleta
00xx 54 011 5288.9945 / www.mnba.org.br
De segunda a sexta-feira, das 12h30 às 20h30
Sábado e domingo das 9h30 às 20h30
Fechado às segundas-feiras
Entrada gratuita

Parênteses - Um pedacinho de Belgrano

Pessoal,

eu não visitei este bairro, ainda (!!!), e achei esta reportagem bem interessante. Então fica ai a dica!


Bjos da bá

Terminando o Palermo!!!

Palermo é considerado o pulmão verde da cidade de Buenos Aires (apesar disto estar incorreto – lá vem uma aulinha de biologia – pois as árvores consomem quase todo oxigênio que produzem. O pulmão do planeta está nos oceanos, já que as algas não consomem boa parte do oxigênio que é liberado para o ar. Vamos proteger nossos oceanos!!). Entre algumas atrações encontradas, estão: Jardim Japonês, Jardim Botânico, Jardim Zoológico, Planetário Galileo Galilei, Museu de Artes Plásticas Eduardo Sívori, Centro Cultural Islâmico Rey Fahd, maior templo islâmico da América Latina, Jockey Club, além de diversos parques (os chamados Bosques de Palermo), como o Tres de Febrero onde encontramos o belíssimo Rosedal!

Se vocês está no centro a forma mais fácil de começar a conhecer este belíssimo lugar é indo de metrô até a estação Plaza Italia da linha verde “D”. Ao centro há um monumento a Giuseppe Garibaldi, incansável lutador pela causa da unidade italiana. Ao redor da praça estão estacionadas as "mateos", charretes que fazem passeios turísticos.

Temos duas rotas saindo da Plaza Italia:

1- Atravessando a rua, sentido Av. Sarmiento, do lado direito temos o Jardín Botánico, beirando a Av. Sarmiento, o Zoo, e, se continuar por esta avenida, você cairá na Av del Libertador, onde na intersecção há o belíssimo Monumento de Los Españoles. Atravessando esta avenida, do lado direito está o Jardín Japonés e do lado esquerdo o Parque Tres de Febrero.

Vamos falar um pouquinho sobre estes lugares antes de prosseguirmos pela avenida!

Ocupando uma área de mais de seis hectares, o Jardín Botánico Carlos Thays ou Jardín Botánico de Buenos Aires foi inaugurado em 1898 e hoje abriga mais de 8 mil espécies de plantas do mundo todo, inclusive foi criada uma estufa subtropical para abrigar as variedades mais exóticas, em 7,5 hectares. O parque apresenta vários estilos da jardinagem paisagista o que pode ser constatado pelos jardins romano, francês e oriental que embelezam o local. No interior encontramos um prédio central de estilo inglês do ano de 1881 com importante coleção de obras de arte na sua entrada, a Escola Municipal de Jardinagem Cristóbal María Hicken, a Biblioteca Botânica com livros e publicações de todo o mundo, disponível para os visitantes, e o Museu Botânico. A entrada é gratuita.

Logo na entrada. Ah! Uma coisa que vocês irão reparar em Buenos Aires é a enorme quantidade de gatos principalmente em parques e paraças fechados. Eu que nem sou louca por gato nem quis agarrar todos!!!

Uma das esculturas que tem lá dentro e o prédio central.



Jardín Zoológico de Buenos Aires foi declarado Monumento Histórico Nacional em 1997. É o segundo zoo mais visitado do mundo! Este eu não visitei, pois preferi ir ao Zoo de Lujan, o qual terá um post inteirinho só para ele!

Criado durante a presidência de Domingo Faustino Sarmiento, o jardim Zoológico ocupa uma área de mais de 18 hectares. No seu interior encontramos uma grande variedade de animais da Argentina e do mundo, aquário, granja, uma reprodução do habitat da selva subtropical e muitas das jaulas que recriam o estilo arquitetônico do país de origem dos animais. Além disso, possui uma arquitetura que reproduz obras clássicas de todo o mundo. O portal de entrada é uma cópia do Arco Triunfal de Tito em Roma, o Palácio dos Elefantes é uma réplica do Templo da Deusa Nimaschi em Bombaim. O zoológico também possui muitas obras de arte. O Zoo oferece visitas guiadas. 

Essa é a Av. Sarmiento seguindo rumo à Av. del Libertador. Linda não?? Essa cerca viva à direita delimita o zoo.

O Monumento de los Españoles é uma obra do escultor Agustín Querol. Foi um presente da comunidade espanhola pelas celebrações do 1º centenário da Revolução de Maio. E seu verdadeiro nome é Monumento a La Carta Magna y las Cuatro Regiones Argentinas. Monumento em mármore com figuras em bronze que simbolizam os Andes, o Rio de la Plata, o Pampa e o Chaco. Fica na intersecção da Av. del Libertador com a Av. Sarmiento. Inclusive as duas avenidas são super charmosas, com aqueles edifícios de apartamentos de luxo maravilhosos!!


Jardín Japonés eu não conheci, porque a esperta procurou no lugar errado. Quando vocês passarem pelo monumento ao centenário, vocês vão total para a direita, pela Av. del Libertador e virem a esquerda na Av. Casares, ai estará a entrada, eu estava procurando do outro lado e não via nada, além de uma única pontezinha em estilo japonês. Depois, quando cheguei ao Brasil, fui pesquisar na net e notei que estava procurando no lugar errado. Isso que dá não pesquisar direito antes de ir!!!

Mas, voltando ao assunto, doado pela Associação Japonesa da Argentina à cidade de Buenos Aires em 1979, o jardim japonês reproduz a beleza dos jardins orientais, pequenos lagos onde há diminutas ilhas ligadas por pontes de madeira, plantas típicas, como os bonsais, pedras que emergem das águas, onde é possível observar as coloridas carpas, peixe que simboliza a fecundidade, uma cachoeira, um jardim seco de estilo zen e um espaço para meditação. Lá se encontra o Monumento ao Imigrante Japonês, em homenagem à coletividade fundadora, e o Sino da Paz. O jardim tem um restaurante de comida oriental e uma Casa de Chá. Conversei com quem foi e vi as fotos pela net, e tudo indica que vale muuuito a pena ir! Oferece visitas guiadas. Além disso, são realizadas várias atividades e palestras e atividades relativas à cultura japonesa como Origami, danças japonesas, reflexologia, Bonsai, exibições de Aikido, Shiatzu, desfiles de quimonos, dentre outros.

Continuando pela Av. del Libertador, depois do Jardim Japonês, você encontra a Plaza Alemania, mais um projeto do francês Carlos Thays. Abriga a Fuente Riqueza Agropecuaria Argentina, presenteada pela Alemanha em comemoração ao primeiro centenário da Revolução de Maio, em 1910.
É obra do escultor Gustav Adolf Bredow e foi feita com lava de Roma (pedra branda), mármore de carrara e bronze.

Ai ai, o Parque Tres de Febrero! Conhecido como Bosques de Palermo, é uma área extremamente arborizada, lagos artificiais, numerosas obras de arte confeccionadas em bronze, pedra ou mármore, de renomados artistas argentinos e internacionais e distintos jardins:
- Jardín de las Rosas, conhecido como El Rosedal, criado por Carlos Thays (o mesmo do jardim botânico) em 1914, hoje conta com 15 mil roseiras de 1189 espécies diferentes de rosas distribuídas em um belo jardim.

- Seguindo pelas trilhas temos o Jardín de los Poetas formado por esculturas de escritores líricos importantes
- Pátio Andaluz, doado pela cidade de Sevilha, em 1929, o qual possui um coreto com uma fonte de cerâmica no centro.

Para os porteños, o parque Tres de Febrero é como o Ibirapuera aqui em Sampa, nele é possível praticar diversas atividades físicas, como também para tomar sol e fazer passeios em bote ou pedalinho!

Ponte de entrada para o Rosedal.


Eu fiquei extremamente encantada com este parque. É belíssimo e o rosedal então, nem se fale. Mega recomendado! E melhor, é de graça. Só fiquem atentos ao horário de funcionamento dos jardins, diariamente das 12 às 19h no inverso e das 10 às 20h no verão. Ah! Durante o inverno, por motivos óbvios, não há flores no rosedal, mas ainda assim é um belíssimo lugar. Eu fui no meio do outono e estava bem florido, imagina na primavera!
 


Muitas, muitas roseiras!













Seguindo pela rua que circunda os lagos, encontramos o Museo de Artes Plásticas Eduardo Sívori, o mais antigo da cidade, o qual contêm um patrimônio de mais de 4.500 obras de arte argentinas.

Se você der a volta completa no parque e cair na Av. del Libertador, siga para a direita e você chegará no Hipódromo Argentino de Palermo (Jockey Club), inaugurado em 1876, onde é interessante ver a Tribuna Oficial e a Confeitaria Paris que são parte do patrimônio arquitetônico da cidade. Com uma área de sessenta hectares, tem três pistas de areia, a principal com 2.400 metros, considerada uma das melhores do mundo, e duas para treinos.

Antes do Jockey, entrando na Bullrich, encontraremos o Centro Cultural Islámico Custodio de las Dos Sagradas Mezquitas Rey Fahd, a maior mesquita e centro comunitário muçulmano da América Latina inaugurada em 2000. O centro possui visitas guiadas de terças e quintas-feiras, sempre às 12h. As visitas são suspensas caso chova. Há uma biblioteca aberta ao público (de segunda à sexta-feira), aulas do idioma árabe, aulas de Alcorão, palestras sobre o Islã, história do Islã e do profeta Muhammad, aulas de rádio e encontros abertos para a comunidade muçulmana. Todas as atividades são livres e gratuitas.

Mas se você continuar seguindo pela Av. Sarmiento, você encontrará o Planetario Galileo Galilei. O local promove cursos, exposições e oferece a oportunidade de observar os planetas e as estrelas da galáxia em uma sala equipada com 360 assentos reclináveis e uma cúpula semi-esférica com 20 metros de diâmetro revestida em alumínio, onde são realizadas as projeções ilustrando a origem dos planetas e constelações, recriando o movimento do céu e fenômenos como eclipses ou amanheceres, e pode até recriar o céu de qualquer data e lugar específicos! Na entrada há um meteorito metálico de 1,53 ton que foi encontrado na província de Chaco, no Campo del Cielo del Chaco. 


Continuando na Av. Sarmiento, chegaremos à Costanera Norte, bem em frente ao rio da Prata, com uma série de complexos recreativos e exclusivos restaurantes. Os porteños costumam ir ao local para pescar. E ai que está o Aeroporto Metropolitano Jorge Newbery.

Rio de la Plata bem em frente ao Aeroparque.
2- Esse percurso eu também não fiz. Cara preciso desesperadamente voltar à Buenos Aires!!!
Neste caso você segue pela Av Gral. Las Heras, que tangencia o Jardim Botânico e o Zoo (saindo da Plaza Italia e pegando a rua na diagonal direita).
Virando a esquerda na Lafinur, você encontrará o Museo Evita. Ele está instalado num antigo casarão e exibe fotos, documentos, cartas, vestidos, jóias, revistas e brinquedos que testemunharam a vida e obra de Eva Perón. Também conta com um café e restaurante ao estilo dos anos 40 e uma lojinha de lembranças.

Voltando pela Av. Las Heras, após passar o Parque Las Heras, vire à direita na Av. Coronel Díaz e siga até chegar na Charcas. Lá fica o conhecido Boulevard Charcas, belíssimo lugar para passar o fim da tarde, caminhando, para tomar um café até chegar na Plaza Guemes onde se encontra a igreja Nossa Senhora de Guadalupe. Esta área é também conhecida como Villa Freud, pela grande concentração de consultórios de psicólogos.

Eu acho que é isso de Palermo. Lógico que tem muita mais coisa, mas isso eu vou incluindo com o tempo, ou vocês podem ir incluindo pelos comentários.

Bjos da bá

sábado, 5 de novembro de 2011

Parênteses - Embaixada Brasileira na Recoleta.

Oi pessoal,

achei as imagens desta reportagem muito bonitas, para sentir um pouquinho o que é a Recoleta!

Bjos da bá